Castelo de Belver - Portugal : 無料・フリー素材/写真
Castelo de Belver - Portugal / Portuguese_eyes
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説明 | Uns vinte quilómetros a montante de Abrantes, na fragosa margem setentrional do Tejo, tem seu assento, sobre alcantilado cabeço e perto da vila de Belver, o notável castelo que deu nome à povoação. Cercando o terreiro, em cujo centro se ergue, robusta e alterosa, a torre de menagem, situa-se a muralha envolvente, de planta vagamente pentagonal a aproximar-se de circular; seis torreões a reforçam nos pontos que de algum modo se podem considerar vértices, dois deles desiguais aliás, ladeando a porta de entrada, voltada ao sul. Embora se saiba que em 1390, ou data próxima, o Condestável, Nuno Alvares, incluiu o castelo de Belver no número daqueles em que promoveu alguns melhoramentos – a sua fisionomia geral – restaurada há poucos anos, com profissionais cuidados, pela Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais – representa fundamentalmente a construção, já concluída antes de 1210, que D. Sancho I ordenou em 1194, quando doou aos Hospitaleiros a região então chamada terra de Guidintesta, que, descendo um pouco ao sul do Tejo, se alongava para o norte até ao Zêzere. Foi essa, porém, a primeira fortificação daquele cabeço ? Se já seria difícil crer que, sendo bem defensável e vizinhando com cursos de água, não tivesse ele suscitado ocupação humana desde remotos tempos pré - históricos, comprovada aliás por numerosos achados de restos materiais dessas épocas – menos é de crer que deixassem de fortifica-lo os Romanos, que dominaram a região, e pelas proximidades dele fizeram passar uma das estradas do conjunto vial com que dotaram o ocidente peninsular, a qual transpunha o Tejo em ponte ainda assinalada por perdurantes, embora Eruditos, vestígios. Todavia, a tudo quanto os Romanos porventura possam ter ali edificado o fluir das sucessivas invasões deu fim; mas foi sem duvida o conjunto das circunstâncias regionais que determinou a decisão do nosso segundo Rei, dotando daquele local defensivo, erguido em lugar de eleição, a zona de alargamento da ocupação portuguesa para leste e acautelando-a assim de eventuais renovos das incursões muçulmanas. Até perder a eficiência propriamente militar, o castelo de Belver foi guardião regional; mas tanto relativamente aos tempos anteriores a essa data critica, como aos posteriores, o conhecimento de eventos que lhe caracterizem a história é escasso, até mesmo porque ela se passou afastadamente das zonas dos maiores combates bélicos que assinalaram a vida nacional. Sabe-se que foi sede dos Hospitalários portugueses até 1350, ano da transferência dela para o Crato, que por ocasião da Guerra da Independência apoiou D. João I; que nos fins de 1440, deve ter tomado o partido da rainha viuva de D. Duarte, contra o regente, infante D. Pedro, quando ela se refugiou no castelo do Crato sob amparo do Prior dos Hospitaleiros, até partir para Castela. Em 1518, a vila recebeu foral manuelino, indirecto testemunho de cuidados consagrados ao castelo; mas o tempo e o posterior abandono, agravados na sua acção depredadora pelos sismos de 1755 e 1909, foram causa de considerável ruína, a que só deu verdadeiramente remédio, o restauro realizado há poucos anos, com proficiente cuidado, pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, mercê do qual podemos admirar a perfeição do seu conjunto, e imaginar, correndo sobre os adarves ao rebate de ameaça, a sua esforçada guarnição. castelosdeportugal.no.sapo.pt/belver.htmSee where this picture was taken. [?] |
撮影日 | 2008-08-14 18:01:54 |
撮影者 | Portuguese_eyes , Torres Vedras, PORTUGAL |
タグ | |
撮影地 | Belver, Portalegre, Portugal 地図 |
カメラ | DSC-P10 , SONY |
露出 | 0.003 sec (1/320) |
開放F値 | f/5.6 |